Para efeito de entendimento:


Paulo = meu pai.
Marisa = minha mãe.
Eduardo = meu irmão.
Lili = minha cachorra.
Lola = minha empregada.
Bê = minha melhor amiga.
Cal = minha única amiga da faculdade.

Eu faço faculdade de Direito.


Nomes posteriormente citados, serão posteriormente explicados.

Todos os nomes foram trocados.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia 1º de Junho

Hoje fui pra aula, mas assisti só as duas primeiras aulas de Romano, que na verdade não fiz nada, porque era só um trabalho, e depois sai fora e fui na minha antiga escola com a Bê.

Chegando lá, o diretor não estava, e a moça não deixou a gente entrar pra assistir a aula que queríamos, e falou que só podíamos entrar no intervalo.

Esperamos até o intervalo, conversamos com algumas pessoas, e o nosso professor preferido de História falou pra gente ficar e assistir a aula dele, e falou que se alguém falasse algo, ele falava que foi ele quem pediu pra gente ficar.

A gente ficou, meio que com medo. Mas ninguém foi lá na sala mandar a gente sair nem nada. Quando estávamos indo embora, encontramos um dos nossos ex professores de física também. E ele disse que estou bonita. Fiquei feliz de ouvir isso. :)

Estávamos com medo de ir embora, da moça da secretaria brigar com a gente, mas ela nem estava mais lá. Então saímos de boa e fomos embora. Depois, esperei meu irmão sair numa galeria, e fiquei lá sentada no banco colando figurinhas das Princesas *-*

Fui embora com meu pai e o Eduardo.

Foi bom assistir a aula de História e ver algumas pessoas e coisas que eu estava com saudades. MUITO bom.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ainda dia 31...

Ai, a Bê quer ir no nosso antigo colégio amanhã, pra nós falarmos em qual faculdade passamos, e pedir pra assistir uma aula do nosso professor de História preferido.
Mas a verdade é que eu não quero ir com ela.
Ela passou na Unifesp, e eu passei numa faculdade de nível parecido com o da PUC.

Todo mundo já fica bajulando sempre ela por outros motivos, e ainda vão bajular ainda mais amanhã, porque ela passou na Unifesp... E eu? Numa faculdade de nível parecido com o da PUC, não vão nem ligar pra mim.

Isso é tão injusto, minhas notas sempre foram mais altas que as dela, eu fui melhor que ela no Enem, mas não passei na UFABC.

Inferno.

Dia 31 de Maio

Hoje de manhã minha mãe falou que tinha um exame pra fazer, e não ia dar pra me pegar, pra variar. É sempre assim. Eu não briguei*, mas fiquei com raiva, é um saco voltar da faculdade de trólebus, é longe.
Fiquei com muita raiva. Geralmente, eu já sinto raiva de manhã, porque nunca encontro nenhuma roupa decente pra vestir, e aí fiquei com mais ainda. Minha mãe não tá nem ligando pra mim.
Peguei meu estilete e fiz mais dois cortes. O que aliviou um pouco minha raiva e minha dor. Mas preciso de algo mais afiado.

Hoje a Cal não foi, ou seja, fiquei sozinha na facul. Eu estava com tanta raiva, que estava pensandos eriamente em pegar minhas coisas e ir embora, já que eu ia ter que ir de trólebus mesmo. Mas acabei ficando, sei lá porque.

Na hora que sai, minha mãe me ligou, falando que o exame dela tinha mudado de horário e que ia dar pra ela me pegar. Então fui até o trabalho dela e fiquei esperando dar o horário.
Quando estávamos indo embora, ela me falou que não sabe mais o que fazer comigo, que esse mês ela só me viu feliz umas duas ou três vezes. Que eu só fico feliz quando saio com a Bê. Ela fica falando o que eu tenho, perguntando se é a faculdade. E eu falo que não é nada e que não é a faculdade.
De que vai me adiantar dizer pra ela o que é de verdade, se as poucas vezes que tentei, ela não entendeu?
Eu só vou sofrer mais.

---X---

*Não briguei porque, da ultima vez que briguei por ela não ir me buscar, meu pai brigou comigo, falando que eu estava pensando que era uma rainha.
O que seria impossível, já que o Rei aqui em casa é o Eduardo. Talvez um dia eu possa ser o cachorro de estimação (junto com a Lili) ou algo assim, porque agora eu sou bem menos do que isso pra eles.
E eu tenho isso bem claro na minha cabeça.

domingo, 30 de maio de 2010

Dia 30 de Maio

Hoje tinha ensaio da bateria, de novo, e eu queria ir. Então acordei, tomei banho, me troquei, estava pronta pra sair. E fiquei esperando dar o horário e arrumando minhas coisas pra mudança. Mas minha mãe estava um saco, reclamando que eu não ajudo eles, que eu não arrumo minhas coisas, e mimimi. Eu estava preenchendo os formulários da Disney, coisa que cada um devia preencher o seu, mas eu estava preenchendo os quatro, exatamente pra ajudar ela. Depois ela me chamou pra perguntar sobre um saco de bichinhos de pelúcia, se eu ia querer eles. É óbvio que eu quero eles, são MEUS HIPOPÓTAMOS*! Ela ficou brava por eu querer meus bichinhos.

Já não basta ela não me deixar fazer as poucas coisas que ainda gosto, ela ainda quer tirar o que eu gosto?

Tanto ela quanto meu pai me viram trocada e pronta pra sair e não perguntaram absolutamente nada. Frente a irritação e ao descaso deles, eu também não tive coragem de dizer que ia ter ensaio. Resumindo, acabei não indo.

Como já disse, o pessoal da bateria deve achar que eu não estou enm aí. Que eu sou uma bosta e não estou nem ligando, e por isso vou continuar sendo, porque eu mal vou aos ensaios.

Eu acho que eles fazem isso de não perguntar de propósito, sabe? Já pra eu não sair mesmo. Não sei porque eles fazem isso.

Aí, é óbvio que fiquei triste e irritada o resto do dia né.

Na hora do almoço foi um saco, porque comemos todos reunidos. Eu não tenho mais paciência pra ficar com eles. Então desci quieta, almocei quieta, e subi de volta pro meu quarto.

Quando estava na escada, ouvi minha mãe comentar algo com meu pai baixinho, e achei que fosse de mim. Então parei, mas não consegui escutar direito. Tudo o que ouvi foi meu pai falando assim:
-Mas é claro né! Eu e você ficamos aqui e a Suzane e o Eduardo viram e não foram capazes de vir perguntar se a gente não queria NEM UM COPO D'ÁGUA!
Depois, o Eduardo falou algo e eles mudaram de assunto.
Semana passada eu fiquei ajudando eles a embalar as coisas, enquanto o Eduardo, até agora, não fez absolutamente nada, nem as coisas dele ele arrumou, e ninguém foi capaz de me dizer nem um OBRIGADO.

Isso é tão ridículo.

Depois, conversando com a Bê, ela me contou que ganhou de dia dos namorados um suéter da Lacoste. Vou ser sincera, morri de inveja.

Eu não deixei ela comprar a blusa da Vans ontem, mas ela ganhou um suéter da Lacoste.
Eu não vou ganhar nem blusa da Vans, nem suéter da Lacoste, nem nada.

E nem namorado eu tenho.

A vida é tão injusta.

---X---

*Eu coleciono Hipopótamos de pelúcia mas, ano passado, quando tive pneumonia, minha mãe tirou todos os bichinhos de pelúcia do meu quarto. Ela disse que ia devolvê-los no verão, mas até hoje não devolveu.

sábado, 29 de maio de 2010

Dia 29 de Maio

Hoje eu levantei cedo e fui comprar o tecido que eu precisava com meu pai (que ficou me paressando pra siar, como sempre ¬¬). Depois, fui direto pro ensaio da bateria, que foi até que legal. Acho que, finalmente, estou começando a acertar aquela batida do inferno! ¬¬
Mas é fato, seria muito mais divertido se eu conseguisse conversar com as pessoas e tivesse amigos.
Depois, eu liguei pra Bê, pra gente ir pra Paulista.

A verdade, é que eu não estava muito afim de ir. Ontem eu estava pensando em alguma desculpa pra não ir. Ultimamente não tenho muita vontade de sair com a Bê. Ela é minha melhor amiga e tudo o mais, e eu me divirto com ela, mas também me sinto mal perto dela.
Sabe aquela história de que uma menina linda vai na festa e leva uma amiga feia junto? Então, eu me sinto essa amiga feia. Em todo lugar que a gente vai, tem meninos dando em cima da Bê, falando que ela linda, que ela gostosa, e isso e aquilo. Até na rua, quando a gente passa os homens sempre olham pra ela.
E pra mim? Nada. Ninguém nunca me elogia, nem fala que eu sou bonita, nem dá em cima de mim, nem nada. As pessoas nem olham pra mim.
Até no jeito de se vestir, por mais que eu procure me vestiver bem, colocar roupas legais e tal, sempre parece que as roupas da Bê são mais legais que a minha.
Sem contar que ela é muito mais simpática e extrovertida que eu, que sou tímida e não converso muito.
Então, por essas coisas, eu não tenho mais muita vontade de sair com a Bê, eu me sinto mal perto dela, me sinto um nada.
Mas, enfim, retomando.

Nós fomos pra Paulista, fomos no McDonalds, e eu ganhei um Little Ponny *-* - Nós ficamos um tempão lá no McDonalds falando besteiras e tal, foi super divertido e engraçado.

Depois, descemos a Augusta olhando as lojas. Eu vi um vestido de coraçõezinhos LINDO! Mas custava 229 reais = Nunca vou ter.

Continuamos descendo, e eu vi passar um menino LINDO num carro. Apaixonei. Acho que vou até sonhar com ele essa noite.
E DEPOIS EU VI O CACHORRO MAIS LINDO DO MUNDO *-* - Um Shnauzer (não sei se é assim que escreve), com o pelo tosado, comprido só embaixo. Aí eu falei pra Bê que ele era tipo um aspirador, porque ele ia andando e limpando a casa, e nós apelidamos ele assim. Mas depois eu resolvi qe ia chamá-lo de Aspy. Meu sonho é ter um daqueles.
Continuamos descendo e entramos na Galeria Ouro Fino e depois na Vans.

Na Vans, eu vi uma blusa de moletom azul LINDA. E ela estava em promoção e custava só 136 reais. Minha mãe falou que ia me comprar uma blusa de frio, porque um dia desses dei um chilique, reclamando que só tenho uam blusa de frio realmente quente, e parece que estou sempre com a mesma roupa na escola. O que é verdade mesmo.
Aí, ela falou que ia me comprar uma blusa de frio, mas que não ia ser uma blusa super cara. Não acho 136 reais super caro, já que a blusa era de moletom e flanelada. Então resolvi que ia pedir ela pra minha mãe.
Mas a Bê também gostou da blusa e ela tinha 136 reais lá e queria comprar a blusa naquela hora. Mas eu não deixei. Eu sei que pode parecer egoísmo, mas eu ODEIO ter roupa igual a dos outros. Mesmo que a gente combinasse pra não usar juntas e tal. Se ela comprasse eu não ia comprar. E a Bê tem várias roupas legais, e ela vive comprando roupa nova. Eu não, eu só queria essa blusa e queria que ela fosse só minha! Poxa, eu estou sendo malvada e egoísta por querer isso?

Depois descemos até a Oscar Freire, e a Bê foi na Acessorize. Ela falou que se ela não achasse nada legal na Acessorize, ela ia comprar a blusa, mas pro meu alívio ela achou. UFA!

Ela comprou uns 2 colares, e deve ter dado uns 50 reais. Sabe, eu queria ter dinheiro pra gastar assim, no que eu quisesse, sabe? Mas, como sempre, a  única coisa que ouço aqui em casa (e só eu, porque meu irmão sempre tem tudo o que quer) é 'Precisa Economizar'.

Depois voltamos, passamos na loja de CupCake e comemos um cada uma, e viemos embora.
A Bê falou, desde a hora que fomos no McDonalds, até a hor aque voltamos, que eu deveria namorar o Marco. Mas eu acho que não tem nada haver e, de qualquer forma, eu já esqueci ele. Mas foi bem engraçado.
Meu pai me pegou lá na casa da Bê e fomos pra casa.

No caminho, eu comentei com ele algo que o pessoal da bateria falou de engraçado sobre o JUD, e ele perguntou se eu ia no JUD. Eu falei que não, e ele perguntou porque. Então, falei que o pessoal já ia ir na Quarta Feira, e que eu não conhecia ninguém que ia.

Meu pai falou que não entendia porque eu não conseguia fazer amigos. Que eu ia na escola, ia na bateria, e não falava com ninguém, que não entendia porque eu era tão tímida. Aproveitei a brecha e contei pra ele do meu problema pra falar com as pessoas. Contei que eu tinha vontade de conversar com as pessoas, de puxar assunto com elas, mas que eu não conseguia, que eu tinha medo de falar com elas. E que quando é inevitável e eu preciso falar com alguém que não conheço, passo mal, tenho crises de ansiedade, soo, e faço de tudo pra que acabe logo.
Me senti um pouco aliviada por contar isso pra ele, e ele falou que vai procurar uma psicóloga pra mim.
Sabe, eu realmente queria ir numa psicóloga. Eu realmente acho que a única pessoa que vai de fato conseguir me ajudar e me entender é uma psicóloga ou um psiquiatra.
Mas eu sei que é mentir e que ele não vai procurar nada. Eu tenho ouvido isso desde o começo do ano, tanto dele quanto da minha mãe, e até agora eles não procuraram nada. A verdade é que, provavelmente, amanhã ele já vai ter esquecido de tudo o que eu falei.
Eu acho isso bastante engraçado, porque quando descobriram que o Eduardo era hiperativo e ele precisou de uma psicóloga, acharam uma o mais rápido possível. E ela nem atendia pelo convênio, era a melhor e mais cara psicóloga da cidade. Mas, como é pra mim, foda-se, né?

Quando chegamos em casa, como eu estava de bom humor, subi e fui contar meu dia pra minha mãe.

E contei também da blusa da Vans que eu queria, que custava só 136 reais. Mas a resposta que eu ouvi foi: "Você não vai deixar pra comprar blusa de moletom na Disney*, Suzane?". Como não respondi, ela continuou: "Tem blusa de moletom lá, não tem?" - "Tem, mas não da Vans." - Respondi.
"Ah, eu dúvido que não tem da Vans. Deve ter sim..." - Fiquei triste, e tudo o que respondi foi: "É, deve ter...", e saí de lá, sem terminar de contar bosta nenhuma, e vim pro meu quarto.
A verdade é que não tem Vans em Orlando, porque a Vans é uma marca de algum lugar da Europa. E eu sei disso. Nem sei porque em pensei que eu pudesse ter aquela blusa, nem sei porque eu pensei que ela fosse me comprar. Agora estou me sentindo ingênua, burra e estúpida. Mas que merda.

---X---

Marco: Um menino que é MUITO meu amigo, por quem fui apaixonada um bom tempo.

*Em Julho eu vou pra Orlando com meus pais e o Eduardo. No começo do ano eu queria MUITO, MUITO essa viagem. Mas se chegassem pra mim agora e falassem que não ia dar mais pra fazer, acho que eu nem ia me importar.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Dia 28 de Maio

Meus pais não me deixaram ir de novo no ensaio da bateria. Aposto que o pessoal da bateria pensa que eu não estou nem aí, porque eu nem sei tocar e fico faltando. Isso me deixa muito brava, não poder ir!

Mas hoje ainda minha mãe conseguiu me irritar mais.

A hora que sai daquela bosta de inglês, fui a costureira levar um pano, e conversar com ela, pra ser dava pra ela fazer minha fantasia. Ela disse que sim, e pediu pra eu comprar malha pra fazer a camiseta e entregar pra ela amanhã, pra ela já poder começar.
Aí, quando cheguei, liguei pra minha mãe pra avisar que estava em casa, e falei que eu precisava ir comprar o tecido amanhã de manhã.
Ela falou que não dava pra ela me levar comprar o tecido amanhã de manhã (como de costume), e eu falei que dava pro meu pai me levar. Então, ela falou que não sabia, porque o Eduardo tinha dentista e não sabia o horário. Então ela falou:
-Mas precisa comprar o tecido amanhã de manhã, Suzane? Não pode deixar e comprar a tarde?
-Não, porque amanhã pode estar NEVANDO, que eu vou no ensaio da bateria!
-Ai, que saco você com esse ensaio, Suzane! A gente não pode ir depois?
-Depois eu vou na Paulista com a Bê...
Ela se irritou.
-Ah Suzane, sabe o que você faz, então? Acorda cedo, pega um ônibus e vai comprar!
Também me irritei.
-Tudo bem mãe, tchau!
-Vamos ver que horas que é o dentista do Edu né...
-Não mãe, pode deixar que eu vou de ônibus! Tchau! - Respondi, já com a voz embargada.
-Ai, tchau, tchau! - Ela respondeu, ríspida.

Comecei a chorar. Fiquei com tanto ódio. Porque é sempre esse descaso comigo? Porque eu to sempre em segundo lugar, em segundo plano? PORQUE PRO EDUARDO ELES ESTÃO SEMPRE DISPONÍVEIS E COMIGO É SEMPRE UM TRATAMENTO DE: "FODA-SE, SE VIRA, EU NÃO LIGO"?!

Peguei o emu estilete e me tranquei no banheiro.
Hoje foi a primeira vez que me cortei em toda minha vida. Já havia me machucado propositalmente, mas nunca me cortado.
E, quer saber a verdade? Foi bom, a dor emocional se tranformou em dor física, o que a fez diminuir um pouco. Foi como machucar por fora o que já estava machucado por dentro mesmo. Fez passar um pouco a minha irritação, foi como um míniminho de alívio, o que, comparado ao que eu sinto, já é grande.


Pelo menos, hoje não fui na faculdade. *-*

CARALHO

BLOG FILHO DA PUTA!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ainda dia 27...

No ápice da minha irritação, esqueci de contar, mas tem mais.

Minha mãe me ligou hoje as 11:20 perguntando se eu não ia embora, porque ainda não tinha ligado pra ela. Eu falei que ia e que ainda não tinha ligado porque estava vendo uma coisa, ela falou que então ia me pegar as 11:30. Como faltavam só 10 minutos e o trabalho dela é MUITO perto da minha faculdade, resolvi esperar lá fora, mesmo com o frio e com a garoa. Mas ela demorou, muito.
As 11:50, resolvi ligar pra ela.
-Mãe, você já saiu do trabalho?
-JÁ SUZANE! EU PRECISAVA COLOCAR GASOLINA, PELO AMOR DE DEUS!
-Ai tá bom, eu só queria saber porque você tava demorando...
-EU JÁ ESTOU CHEGANDO!
Desligou.

Quando ela chegou, brigou comigo.

-Que saco Suzane! Você não esperar nem um pouco?!
-Posso mãe, o problema é que você me ligou eram 11:20 e falou que ia sair 11:30, eu fiquei te esperando aqui fora, no frio, na garoa, custava você me ligar e avisar que ia colocar gasolina?! Ai eu ficava esperando lá dentro!
-Quando é assim você já fica esperando lá dentro que eu te ligo a hora que estiver chegando!

Ela fala como se eu nunca esperasse, né?! Eu saio da aula ás 11:00 e ela NUNCA pode me pegar nesse horário, só as 11:30. Isso nas RARÍSSIMAS vezes em que ela chega as 11:30, porque geralmente, a hora que ela chega já é 11:45. E eu NUNCA reclamei.

A única vez que eu me lembro dela de fato ter me pegado no horário, foi uma vez que saí às 10:30, porque o professor liberou mais cedo e, coincidentemente, nesse dia eu ia pra São Paulo com o Eduardo comprar ingressos pra um show que ele queria ir.

AI, COMO ERA PRA FAZER COISAS PRO EDUARDO, ELA PODIA SAIR BEM MAIS CEDO.

Tô de saco cheio.

Dia 27 de Maio

Estou fodida porque minha mãe não me deixou ir no ensaio da bateria hoje, sob o pretexto de que está muito frio!

VAI SE FODER!

Aposto que se fosse pra fazer qualquer "favor" pra eles ai podia tá nevando que eu podia ir!

To de saco cheio disso!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dia 26 de Maio

Hoje fui na 25 de Março, e estou feliz por ter achado tudo o que eu precisava. Agora só falta ver se vai dar certo.

Tive insônia na segunda e uma crise de ansiedade fodida na segunda e na terça feira. Segunda, por causa de um email que precisei mandar (que só consegui de fato escrever as 4 da manhã) e terça pra ler a resposta do email.

Isso é ridículo e não é normal. Eu preciso de ajuda médica, urgente.

Vou dormir que estou cansadona.